segunda-feira, 28 de maio de 2007

Zé Do Caixão

Idolatrado fora do país, Mojica nunca alcançou o sucesso que merecia dentro do Brasil. Os poucos títulos disponíveis no mercado tornaram sua obra pouco conhecida.
Adorado na Europa e nos Estados Unidos, Mojica já tinha seus títulos lançados no exterior. DVD, VHS, mostra, festivais e prêmios dedicados ao cineasta. Enquanto isso, aqui no Brasil Mojica era visto com piada.Mas para nós que apreciamos essa arte,achamos Mojica um génio.
Sofrendo com a censura,com os críticos (poucos) e totalmente desorganizado em suas finanças e empreendimentos, Mojica é,o maior exemplo de nosso cinema. Improvisação, experimentação e ousadia sempre marcaram seus filmes, tanto que quase todos eles foram interditados pela censura e liberados somente anos depois (Ritual dos Sádicos demorou quase 15 anos para estrear e o fez com outro nome, O Despertar da Besta).
À Meia Noite Levarei Sua Alma (1963)
*À Meia-noite Levarei sua Alma não é o primeiro filme de Mojica, mas seu mais importante trabalho, reconhecido internacionalmente e um dos filmes mais marcantes do cinema nacional.No filme o personagem de Zé do Caixão aparece pela primeira vez na tela. De capa preta e unhas imensas, blasfemando, rogando praga, Zé do Caixão debuta em um filme experimental e único. Morria José Mojica Marins e nascia Zé do Caixão.

O Estranho Mundo De Zé Do Caixão (1968)
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*Composto por três episódios (O Fabricante de Bonecas, Tara e Ideologia), O Estranho Mundo de Zé do Caixão é um ensaio cinematográfico de difícil correspondência com outros filmes brasileiros - de qualquer época. Irregular, imprevisível, contraditório, este sétimo longa de José Mojica Marins está mais próximo de um livro de contos fantásticos de Poe ou de Théophile Gautier.

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